Quem somos

A Biblioteca Flor de Papel (BFP) é uma das duas bibliotecas escolares da UFF. Atende ao Departamento de Educação Infantil do Colégio Universitário Geraldo Reis – EI-UFF, e integra o sistema de bibliotecas da Superintendência de Documentação da UFF (SDC).

Nossa unidade surgiu em 1999, a partir de uma parceria entre o Grupo Gestor da Creche UFF e o então Núcleo de Documentação (NDC), atual SDC, que criaram o projeto de extensão denominado: Coleção Flor de Papel: uma biblioteca na Creche UFF, com o intuito de transferir a coleção de literatura infanto-juvenil, denominada Flor de Papel, da Biblioteca Central do Gragoatá, onde era colecionada para o curso de pós-graduação em Literatura Infanto-juvenil, para as instalações da Creche UFF. Possibilitou, assim, um acesso maior e mais adequado das crianças a esses livros.

A BFP permaneceu como projeto de extensão, funcionando na sala 106 do prédio da então Creche UFF, durante muitos anos, até que, através da Portaria GAR 45.248, de 21/07/2011, tornou-se, oficialmente, uma unidade da SDC, ganhando sua primeira UORG (1585), sendo registrada sob o nome Biblioteca da Creche Flor de Papel (CFP). Em função da ambiguidade presente no nome da unidade, em 19/08/2014, através da Portaria GAR nº 52.105, seu nome e UORG foram alterados, respectivamente, para Biblioteca Flor de Papel, UORG 1969.

Como biblioteca escolar, a BFP articula suas ações ao projeto pedagógico institucional, fomentando a leitura e a formação de leitores na EI-UFF. Seu objetivo é inserir a leitura e outras formas de expressão e transmissão cultural no universo das crianças, como meio de estimular a comunicação, o pensamento crítico, o conhecimento de mundo e de si, por meio de experiências lúdicas, estimulantes e afetuosas com tais práticas. Do mesmo modo, busca apoiar o trabalho pedagógico, subsidiando materiais e informações pertinentes e de qualidade para a realização do mesmo e para a formação continuada de seus profissionais.

Como unidade de informação acadêmica

O primeiro público-alvo de nossas ações é a comunidade interna da EI-UFF, composto pelas crianças matriculadas e os seus responsáveis, os professores EBTT e contratados, servidores, bolsistas, estagiários, pesquisadores que estejam utilizando a BFP ou a Educação Infantil como objeto de estudo, e demais discentes vinculados à EI-UFF e os seus funcionários terceirizados.

O segundo público-alvo de nossa unidade compõe-se de toda a comunidade interna da UFF que tenha interesse nas temáticas pertinentes à Educação Infantil, desenvolvimento infantil, Literatura Infantil e na mediação de leituras para crianças pequenas, que são as temáticas que desenvolvemos em nosso acervo adulto.

O terceiro público-alvo e potencial que temos compõe-se da comunidade externa em geral, porém de modo mais frequente os bibliotecários atuantes em bibliotecas públicas e escolares nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e adjacências; professores e demais profissionais ligados à Educação Infantil das redes municipais do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e adjacentes; profissionais, ONGs e demais instituições vinculadas às ações de leitura e formação de leitores; e interessados em literatura infantil e mediação de leituras.

O atendimento aos dois últimos grupos de usuários que mencionamos se ratifica em razão da O.S. da NDC, 001/2000, que dispõe sobre o funcionamento das bibliotecas da UFF. A referida O.S. estabelece que são usuários dessas bibliotecas (inclusive da BFP): os alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação e pós graduação; os professores, pesquisadores e funcionários, ativos e inativos, pertencentes ao quadro de pessoal da Universidade; os professores e pesquisadores visitantes; os
médicos residentes e a comunidade externa.

No que diz respeito ao atendimento às crianças, a BFP vem desenvolvendo, ao longo dos anos, inúmeras ações para inserir a leitura e outras formas de expressão no universo infantil, eliminando barreiras entre a criança pequena, o livro e a biblioteca, tornando esta última um espaço referencial de leitura e garantia à cidadania cultural, informacional e educacional de todos os cidadãos. Para elas, além dos diferentes momentos de leituras que promovemos, já organizamos e realizamos: encontros com autores de livros infantis, contadores de histórias e repentistas, passeios a exposições de arte em museus, parques, centros de divulgação da ciência, concertos, feira de livros, distribuição de ingressos de cortesias para peças teatrais, em
parceria com o Teatro Municipal de Niterói, entre outros empreendimentos.

Nosso trabalho de estímulo a leitura e à formação do leitor, bem como registros fotográficos e fílmicos desse cotidiano podem ser encontrados em nosso site: http://bfp.bibliotecas.uff.br, ou através de nosso perfil no facebook: https://www.facebook.com/biblioteca.flordepapel/. Porém, convém enumerar o trabalho de base da BFP junto às crianças para apresentar os esforços em diversificar as experiências de leitura e uso da biblioteca e as intencionalidades pedagógicas trabalhadas, durante as mediações de leitura:

(1) Hora de leitura livre: livre demanda das crianças para o espaço da biblioteca;

(2) Varal do livro: exploração do acervo e ampliação de repertório de leituras;

(3) Hospital do Livro: educação de usuários para o uso de acervos e espaços de bibliotecas;

(4) Museu dos Autores: apresentação dos autores e ilustradores dos livros do acervo;

(5) Fábrica de Palavras: ampliação lexical com a exploração do significado das palavras que surgem nos textos;

(6) Oficina de Sinais: compreendendo as linguagens não verbais (exploração de signos e símbolos que aparecem nos textos, ilustrações e outros meios
de comunicação;

(7) Oficina Autoria negra na biblioteca infantil: ampliação do repertório literário das crianças quanto à produção de obras literárias escritas por escritores e escritoras negros;

(8) Oficina Biblioterapia: uma atividade de mediação que possibilita a reflexão de várias questões através da leitura;

(9) História de Todos os Cantos do Mundo: visa apresentar para as turmas da Educação Infantil do Coluni-UFF histórias tradicionais presentes nas culturas de cada canto do mundo e que foram preservadas e passadas a várias gerações através da oralidade;

(10) Empréstimo domiciliar (empréstimo de livros para leitura em família).

(11) Dicas de leitura: dicas de leitura dadas pelas nossas bibliotecárias.

Além dessas ações, também compilamos um informativo semanal, a Agendinha Cultural, com atrações e atividades culturais que estão acontecendo em Niterói, Rio de Janeiro e São Gonçalo, que é encaminhado por e-mail às famílias de nossas crianças e publicado no perfil da BFP no Facebook e aqui no site. Outros trabalhos também são desenvolvidos, ao longo dos semestres letivos, a partir dos interesses apresentados pelas crianças e articulados aos projetos desenvolvidos em sala, pela equipe pedagógica.

A BFP tem buscado devolver à sociedade parte do conhecimento produzido em seu espaço – e em outros, oportunizando momentos de formação  multidisciplinar para os profissionais e demais interessados que atuem com a formação do leitor e o fomento a leitura em espaços de bibliotecas e salas de leitura, tendo em face a carência de discussões e materiais de apoio que tratem do tema. Os eventos acadêmicos organizados pela BFP, ao longo de sua história, através de ações de extensão, já contemplaram palestras sobre:
literatura infantil, o universo da formação do leitor desde a Educação Infantil, à questões que permeiam o cotidiano da biblioteca escolar. De parte desses eventos, publicamos, pela EdUFF, o livro: “Quer que eu leia com você? Refletindo sobre as práticas e os espaços de leitura para a Educação Infantil”. Assim, nossa unidade busca colaborar com o eixo fundamental da
universidade brasileira: o tripé ensino-pesquisa-extensão na UFF.

Consulte o Pergamum – Acervo Online (uff.br)

Por que ter uma biblioteca em uma unidade de Educação infantil?

As crianças, desde cedo, demonstram predisposição para interagir com o outro e com o ambiente que as cerca, aprendendo e se desenvolvendo por meio dessas trocas. A leitura, entendida como um processo comunicativo, que extrapola a simples decodificação do registro escrito, é uma das práticas que favorecem às crianças a descoberta do mundo, do outro e de si, através dos trabalhos com as linguagens.

O acesso à leitura como meio de obter informações e expandir ideias está relacionado ao exercício da liberdade de expressão e é direito garantido às crianças por meio do Decreto 99710/1990 (Convenção dos Direitos das Crianças). Também as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil apontam que a experiência narrativa oral e escrita, dentre outras formas de expressão, devem estar presentes nas práticas pedagógicas da Educação Infantil.

Nossa equipe

Fernanda Araújo, bibliotecária
Joelma Santos, bibliotecária
Leandro Cota, bibliotecário

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